Os adolescentes de hoje são a geração mais bem informada sobre sexo de todos os tempos. Eles têm aulas de educação sexual na escola, lêem a respeito nas revistas, vêem os reality shows da televisão e há inclusive sites na internet que respondem a qualquer questão sobre o tema. Este turbilhão de informações tem levado, de certa forma, os jovens a iniciarem na vida sexual cada vez mais cedo, ou melhor, eles não apenas sabem muito como não há amarras sociais nem familiares que verdadeiramente os impeçam de passar da teoria à prática no momento escolhido por eles próprios. Hoje em dia a idade da primeira vez dos meninos é 14 anos (de acordo com pesquisa da Unesco nas principais capitais do país) e das meninas 15,a conseqüência imediata disto é que nasce por ano 1 milhão de bebês de mães solteiras adolescentes no Brasil. Em Olho D’água a realidade não é diferente, foi-se o tempo em que as meninas brincavam de boneca e casinha, a prostituição de menores aqui está cada vez mais presente na vida de meninas de 12 e 13 anos com parceiros de idade variando desdes os 13 até aos 60 anos. Para comprovar isto que estamos falando, diga-se de passagem, sem exageros, basta ter uma balada ou uma festa qualquer na cidade para observarmos a movimentação de meninas em busca de sexo. Outro problema alarmante, apesar de não termos números oficiais, é o índice de abortos que tem acontecido em virtude desta precocidade sexual das adolescentes, é um absurdo minha gente, estão brincando com vidas humanas. Os especialistas ainda recomendam uma boa conversa entre pais e filhos, apesar dos primeiros se perguntarem se essa conversa ainda faz sentido. A resposta é: sim e não. Os filhos não precisam de informação, mas de formação. Ou seja: cabe aos pais dizer a eles o que acham certo e o que consideram errado e incentivá-los a formar a própria opinião sobre o assunto.
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