terça-feira, 14 de abril de 2009

Pontos de encontro

Como as demais cidades, Olho D’Água também teve e tem os pontos de encontro. O bar preferido, a esquina para as reuniões de bate-papo, a praça onde se reunia ou se reúne a juventude para falar dos projetos, suas idéias e tudo que imaginar naquela manhã, tarde e noite. Quem não se lembra do grande sucesso do bar de José Cidelino, um ambiente familiar repleto de uma clientela de várias gerações, ponto certo para saber das notícias de jornais e dos acontecimentos recentes, local de encontro de políticos e o termômetro de algumas campanhas políticas do nosso município. A casa de Antônio Almeida (Machado), também se transformou em um ponto de encontro procurado para os assuntos políticos e as estórias de Tico de José Manuel, Ubirajara, Bio de Joca, Izo, José Francisco, Zé Inácio, Elzir Carvalho, João Chaves, Severino Inácio, Lourival Tolentino, Deinho, Zito de João Anacleto, Flávio Minervino, Geilson e Abanilton, os mais novos filiados da Assembléia, nome batizado pelos frequentadores da reunião todas as noites na calçada da casa citada acima. O tempo não importa, o lugar sim, este surge espontaneamente e marca uma época da mais duradoura ou da menos duradoura, da mais remota a atual.
Fonte: OLIVEIRA, Ailton da Costa. De volta as origens de Olho D’Água. João Pessoa: A UNIÃO, 2001.

2 comentários:

  1. Com todo respeito, as pessoas acima citada são pessoas de ouro, pessoas valorosas, pessoas de personalidade impar, pessoas que fizeram e fazem Olho D'Água.

    Mas é triste ler o livro do autor do texto acima onde ele faz com que o leitor repudie a imagem da cidade de Olho D'Água.

    Em seu livro ele fala de homens violentos, de pistoleiros, de matadores profissionais, de assassinos crueis filhos da terra, denegrindo os honrados e valorosos olhodaguenses, como se cidadãos de bem não fizessem parte do município.

    Hoje, Ailton da Costa Oliveira, cita pontos de encontro com cidadãos valorosos do município.

    Parabéns pela escolha da companhia em um destes pontos de encontro que você Ailton escolhe, pois estes homens citados, qualquer um deles são de grande estima e valor, são homens de fibra, são homens de grande honra de respeito moral e ética não são os homens citados no seu livro.

    Esses homens são os que erguem e fazem crescer o município de Olho D'água por dentro e por fora, são verdadeiras colunas que sustentam a história de OLHO D'ÁGUA.

    Portanto, Ailton, você irá aprender muito nestes pontos de encontro, siga estes homens e escute-os com muito carinho, entenda as minucias que saem de suas bocas que o caminho do bem você irá aprender.

    Parabéns

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  2. Oi pessoal, não li o livro de Ailton e não posso comentá-lo, porém gostei do que foi postado. Imaginei-me em uma dessas calçadas na companhia de muito dos que são citados (alguns cheguei a conhecer, outros sei os nomes, mas não lembro fisicamente).
    As conversas nas calçadas, sem dúvida são momentos de sociabilidade e alegria: a moça que passa, o político eleito, as piadas, os problemas, as vitórias, o tempo bom de chuva,o rio cheio, a plantação florindo, os planos e comentários sobre a feira, as promessas pagas, a novena ou a falta dela, enfim acontecimentos corriqueiros, em uma calçada e boas companhias podem se transformar em notícias carregadas de energia e bem querer. Talvez em uma cidade grande como a que moro, uma calçada e bons amigos tornasse as pessoas mais solidárias, mais tranquilas e dispostas e reconhecer o outro como parte de sí mesmo.
    É um prazer ler esse blog.
    Um abraço a todos
    Coquita

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